Skip to content

Diabetes e feridas: entenda a relação e como tratar

Casa Hiperbárica: mulher aplicando insulina no braço para ajudar a tratar diabetes e feridas

O diabetes é uma doença que demanda vários cuidados especiais: desde a alimentação até uma atenção com a saúde da pele e as feridas que são bem características.

Pessoas que convivem com a doença precisam entender sobre a relação entre diabetes e feridas para evitá-las e seguir com os procedimentos adequados caso elas surjam. Vamos nos aprofundar neste assunto? 

 

Entendendo a relação entre diabetes e feridas

Os diabéticos em geral têm maior propensão ao desenvolvimento de feridas e, ao mesmo tempo, a condição dificulta a cicatrização. Isso acontece por conta de fatores que comprometem a integridade da pele e a capacidade do corpo de se recuperar. 

É muito comum que ocorram feridas de diabetes na perna e nos pés, pois são áreas de maior pressão e que sofrem impacto constantemente. Entre as principais causas para esse problema então pontos como: 

  • Neuropatia diabética: danos nos nervos que podem levar à perda de sensibilidade, fazendo com que pequenas lesões passem despercebidas e evoluam até se tornarem úlceras.
  • Má circulação: a doença causa problemas vasculares que diminuem o fluxo sanguíneo para as extremidades e isso dificulta a entrega de nutrientes essenciais para a pele e sua cicatrização.
  • Sistema imunológico enfraquecido: nesse quadro, a capacidade do corpo de combater agentes nocivos é reduzida, aumentando o risco de infecções em partes mais afetadas pelos problemas acima.
  • Inflamação crônica: a diabetes muitas vezes gera um estado de inflamação constante, prejudicando o processo natural de cura do organismo, que deveria ser capaz de cicatrizar esses ferimentos.

 

Lidando com diabetes e feridas abertas

Como as pessoas diabéticas têm maior probabilidade de desenvolver feridas que demoram a cicatrizar, é preciso redobrar o cuidado no tratamento da pele para evitar complicações graves, como infecções. Cuidar dessas feridas de forma correta pode acelerar a recuperação e prevenir problemas ainda maiores, como infecções. 

Para ajudar no tratamento desses ferimentos, o ideal é adotar as seguintes medidas:

  • Manter a ferida limpa e seca: lavar diariamente a área afetada com água e sabão neutro ajuda a remover a sujeira. Também é importante secar a região com uma toalha limpa, sem esfregar ou gerar atrito. Esse zelo previne infecções e o crescimento de bactérias que podem retardar o processo de cicatrização e complicar o quadro clínico.
  • Curativos específicos: utilizar curativos que mantenham a umidade controlada, como os hidrogéis ou hidrocolóides, contribui para proteger a ferida contra infecções e promovem um ambiente propício para a cicatrização, acelerando o processo de recuperação. Além disso, é preciso fazer a troca regularmente, para manter a ferida higienizada. 
  • Monitoramento constante: verificar os níveis de glicose no sangue regularmente é um ponto diário na vida dos diabéticos. Afinal de contas, taxas altas de açúcar prejudicam a cicatrização das feridas, além de todas as demais consequências negativas.
  • Terapias de pressão negativa: também conhecidas como VAC, essas alternativas auxiliam a remover fluidos e reduzir o inchaço, proporcionando uma cicatrização mais rápida, pois favorecem a regeneração do tecido.

 

Como prevenir as feridas de diabetes?

Mesmo que as feridas sejam comuns entre diabéticos, é possível preveni-las com hábitos simples - o que representa sempre o melhor caminho para evitar qualquer tipo de prejuízo à saúde. Veja a seguir algumas dicas importantes:

  1. Realizar exames médicos regulares: visitar o endocrinologista regularmente para fazer o controle do diabetes é um ponto indispensável para a detecção ágil de fatores que podem contribuir para o surgimento de feridas, facilitando o tratamento antes que se tornem graves. 
  2. Usar calçados apropriados: evitar o uso constante de calçados apertados ou que causem fricção é um ponto importante. Itens ortopédicos são ideais para distribuir a pressão de maneira uniforme. Usar meias sem costuras, que permitam a circulação de ar, também ajuda a manter os pés secos e limpos.
  3. Oxigenoterapia hiperbárica: a oxigenoterapia hiperbárica (HBOT) é um tratamento que utiliza o oxigênio puro em uma câmara pressurizada. O aumento de O2 no sangue melhora a circulação, potencializando a entrega de nutrientes aos tecidos cutâneos e, consequentemente, agindo de forma eficaz na cicatrização e prevenção de feridas. 
  4. Medicação adequada: se é necessário o uso de medicamentos e injeções de insulina, siga as recomendações médicas criteriosamente para melhorar a resposta do corpo à cicatrização.
  5. Estilo de vida saudável: equilibrar uma dieta e a prática de exercícios físicos é essencial para ajudar no controle glicêmico. E quanto mais perto da média ideal de glicemia, menor a chance do desenvolvimento de feridas e demais complicações. 

💡 Descubra tudo sobre oxigenoterapia no nosso material sobre a Câmara Hiperbárica!

 

Fique de olho na diabetes e feridas!

Pessoas com diabetes são mais propensas a desenvolver feridas e a ter dificuldade para cicatrizá-las devido à circulação sanguínea prejudicada. Essas feridas, especialmente nos pés, podem se tornar graves se não forem tratadas da maneira adequada e com atenção.

Para evitar que elas apareçam, é fundamental adotar medidas preventivas e cuidados diários. Por isso, não deixe de se aprofundar nos métodos que realmente funcionam para manter a saúde em dia!